16ª Aula: 14 de Março de 2013
A aula baseou-se em torno da avaliação. Neste sentido, surgem algumas questões pertinentes: Quais os princípios básicos de uma avaliação? Como se avalia? É importante avaliar? Com que intuito se avalia?
Qualquer que seja a técnica definida para a avaliação, esta deve revestir-se de determinadas características, a fim de que seja possível a obtenção de resultados a que se destina, permitindo avaliar o que se pretende medir para que o produto seja válido, objetivo, confiável, prático, oportuno e fidedigno. Como instrumentos de avaliação destaco, as grelhas de avaliação, de observação, questionários e até guiões de entrevista.
A turma foi organizada por grupos e cada grupo tinha como função analisar os instrumentos de avaliação que todos os grupos tinham enviado à professora. Foi visível que as grandes dificuldades dos grupos estavam relacionadas com a linguagem utilizada (clareza, rigor e adaptada ao público-alvo em questão.), a organização e coerência interna, a escolha da escala, estrutura e o texto introdutório, no qual deve constar tema, anonimato e agradecimentos.
Esta aula foi bastante interessante porque os grupos puderam analisar os trabalhos desenvolvidos por outros grupos e, de certa forma, encontrar erros comuns que talvez não fossem encontrados quando estão a elaborar os seus próprios instrumentos de avaliação.
Na minha opinião a avaliação deve ter constante, existindo uma permanente apreciação do que está a ser realizado. Como refere Fernandes (2011), “Avaliar sempre fez, faz e fará parte do nosso dia-a-dia. A capacidade para avaliar é, seguramente, uma das que mais cedo desenvolvemos nas nossas vidas, ajudando-nos a distinguir o que gostávamos do que não gostávamos ou a escolher o que melhor correspondia às nossas necessidades”.
Referencias bibliográficas:
- FERNANDES, Domingos (2011). Avaliação de programas e projectos educacionais: Das questões teóricas às questões das práticas. In: Domingos Fernandes (Org.). Avaliação em educação: Olhares sobre uma prática social incontornável. Pinhais, PR: Editora Melo, pp. 185-208.