22ª Aula: 09 de Maio de 2013
A aula de hoje centrou-se na temática “Projetos Inovadores”, foi uma aula bastante dinâmica, que nos dá uma visão completamente diferente da educação, como também estimula a ideia de sermos inovadores.
A coisa mais difícil em relação à inovação é que ela é desconhecida, é nova, o que por definição significa que não é provada. Temos que pegar coisas que desconhecemos, mas combiná-las de maneiras que já conhecemos.
O que então ser uma pessoa inovadora? Na minha opinião, a pessoa inovadora é aquela que além de criativa está atenta ao mercado, disciplinada, corajosa, possui bom conhecimento e por isso se tornou empreendedora. Ser inovador, é gerar valor para a ideia original, é executar o que foi pensado de maneira empreendedora.
Face a esta pequena introdução, existe uma organização que estimula a existência de projetos inovadores, com os principais objetivos de espalhar boas ideias e partilhar experiências. Essa organização denomina-se de TED (sigla para Tecnologia, Entretenimento e Design) e é uma organização norte-americana sem fins lucrativos que teve início no ano de 1984.
Posto isto, foram apresentados dois vídeos na aula, a cerca de dois projetos inovadores, mas debruçar-me-ei no orador e professor José Pacheco, mestre em Ciências da Educação, que vem falar de uma revolução na educação.
Esta revolução na educação consiste numa escola sem salas de aula, sem aulas, sem divisão por turma e sem provas. Uma escola onde alunos aprendem juntos, em pequenos ou grandes grupos, e decidem juntos as regras e a maneira de como resolverão os problemas.
Será que este método de aprender ia ser praticável? Pelo menos na Escola da Ponte é! Mas estará a nossa sociedade preparada para esta forma inovadora de ensinar? Não, de todo. Vivemos num pais onde a principal preocupação são os resultados dos alunos e o “currículo significa, neste caso, pouco mais do que o elenco e a sequência de matérias propostas para um dado ciclo de estudos, um nível de escolaridade ou um curso, cuja frequência e conclusão conduzem o aluno a graduar-se nesse ciclo, nível ou curso”. Neste sentido a aposta é num currículo não apenas de planificação, mas também a prática em que se estabelece o diálogo entre os agentes sociais, os técnicos, as famílias, os professores e os alunos.