23ª Aula: 16 de Maio de 2013

 

 

Hoje a aula foi sobre “Mercado de Trabalho para Licenciados em CE”.

As colegas começaram por apresentar a ANALCE . Neste sentido define-se como uma “Associação Nacional de Licenciados em Ciências da Educação – é uma associação sem fins lucrativos que tem como objetivo a defesa e afirmação profissional dos profissionais licenciados em ciências da educação, educação e ciências da educação e da formação”.

Esta pretende intervir e acompanhar na, empregabilidade e os empregadores, quer no contexto nacional quer a nível europeu.

Ora, num país onde somos pouco ou nada conhecidos, esta associação ajuda a conhecer um pouco sobre os licenciados em CE e é um ponto de partida para nos apoiarmos.

 A segunda parte da sua apresentação foi dedicada à apresentação do  Percurso profissional dos diplomados do Instituto de Educação (Universidade de Lisboa): Perfis de formação e empregabilidade 2001-2010, um estudo promovido pelo GAPE  (Gabinete de Apoio Psicopedagógico ao Estudante). 

Basicamente constatou-se que grande parte dos licenciados em CE tem conseguido inserir-se no mercado de trabalho, a sua grande maioria ao fim de 1 ano após concluir o curso. Será mesmo possível? Pelos vistos os dados dizem que sim! É que andam desde o primeiro ano de licenciatura a cultivar a ideia que CE é sinónimo de desemprego como também temos um ministro que diz não entender a utilidade das Ciências da Educação…

Mas se a maioria dos licenciados tem emprego, após um ano de concluir o curso, é sinal que de facto somos úteis e que se tem que investir mais na formação em Portugal. Apostar na formação é também, uma forma de valorização e de reforço da autoestima. A qualificação assume-se como uma “ferramenta fundamental” na sociedade atual, fortemente marcada por um acelerado desenvolvimento científico e tecnológico. É importante aumentar a qualificação para que possamos, também, estar mais capacitados para responder às necessidades pessoais e aos desafios que se afigurem, no campo profissional. Aquilo que vamos aprendendo ao longo da vida tem, hoje, um reconhecimento que não existiu no passado. Foram criados mecanismos e dispositivos de formação que permitem aos adultos reconhecer os adquiridos pela experiência ao longo da vida, nos diversos contextos. 

Outro dado pertinente relaciona-se com o facto da grande maioria  prosseguir nos estudos, ou seja, a maior parte dos recém-licenciados opta por ingressar no Mestrado como forma de se especializar e conseguir, posteriormente, um melhor emprego.

No final da aula, foi feito um exercício com a turma que consistia em perceber quais as competências que alcançamos com a licenciatura e são relevantes no mercado de trabalho. Em grupo, discutiu-se as seguintes competências: espírito de equipa; sentido crítico; autonomia; aptidão para a escrita; responsabilidade; flexibilidade; saber ouvir; capacidade de síntese; e inovação. Porém, as mais votadas foram mesmo o espírito de equipa e o sentido crítico.

No que diz respeito ao espirito de equipa, temos que ter em conta que o sucesso de uma empresa não está apenas na qualidade dos serviços e dos produtos. Passa também pelas pessoas que lá trabalham. Embora o trabalho individual seja muito importante, não há nada melhor como o trabalho de equipa.

O sentido crítico é quando a pessoa questiona os factos que acontecem ao seu redor, ou seja, não aceita as coisas, sem saber o porquê.

Neste sentido, estas duas competências adquiridas serão uma mais-valia para o nosso percurso profissional.

 

 



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